Nascido em São Paulo e criado na cidade mineira, Uberaba, Dooll Silverd adotou este nome aos 15 anos, quando decidiu conhecer mais a fundo o universo musical. Tocou guitarra, baixo, mas foi na bateria que encontrou sua paixão. Filho de pais roqueiros, cresceu ouvindo The Beatles e Elvis por parte de pai, enquanto sua mãe ouvia Pink Floyd e Dire Straits. Sempre encantado pelo mundo do terror, envolveu-se intensamente neste universo, mais precisamente com o vampirismo, o qual se tornou uma obsessão.  Inspirado em grandes autores como Anne Rice, Bram Stoker, Edgar Allan Poe e Dante, Dooll foi criando seu "universo" vampírico peculiar, absorvendo elementos de seus escritores prediletos.

 

Sempre crendo que existe um vinculo entre o rock e o vampirismo, Dooll trabalha com os dois simultaneamente. “Acredito que se você escutar a musica que eu coloquei como referência na cena escrita, você ira experimentar sensações bem diferentes do que lê-las no simples silêncio” – diz ele.

 

Ateu absolutista, como ele se refere, Dooll tem um bom conhecimento sobre religião cristã, a qual pertenceu um dia. “Não creio em Deus, muito menos no Deus cristão, Ele é vingativo e cruel. E é esse Deus que eu vou descrever na Crônica da Escuridão. De pouco em pouco o Deus cristão vai ser exposto e um grande quebra-cabeça será montado”.

 

Além do mais, Dooll Silverd garante que A Beira do Abismo Negro é o mais leve de seus trabalhos, sendo o clic para o questionamento  da fé de muitas pessoas.

A Crônica da Escuridão é dividida em cinco livros: A Beira do Abismo Negro, A Ordem Dileriana, O Cair do Novo Sol, A Sangria Divina e O Gênesis Veraz. Todos serão publicados da mesma forma que o primeiro, haverá uma versão gratuita para todos que interessarem e não quiserem ou puderem comprar a obra impressa. “Não me interessa o dinheiro! Meu foco é contribuir para a luta contra esse mito que a cada dia leva as pessoas a cometerem crimes de ódio, estelionato e até mesmo a barbaridade do homicídio”.